Jovem de 25 anos descobre câncer durante tratamento para gastrite e pede ajuda para cirurgia em MT
Linda Inês de Souza Silva é de Cuiabá e há dois anos está na batalha contra o câncer. Ela possui uma doença que causa inchaço abdominal por acúmulo de líquidos. Linda Inês de Souza Silva, de 25 anos, descobriu o câncer durante o tratamento para gastrite Reprodução A assistente de compras Linda Inês de Souza Silva, que mora em Cuiabá, tem apenas 25 anos, e foi diagnosticada com um câncer estágio 4 na região do estômago quando fez uma consulta para tratar gastrite. Com o tempo, Linda também acabou desenvolvendo ascite – inchaço abdominal causado por acúmulo de líquidos. Por isso, ela precisa de uma cirurgia de implante de um cateter permanente para realizar a drenagem, mas em Mato Grosso não há o tratamento. O g1 procurou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), para entender porque o estado não cobre a cirurgia, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A assistente contou que sempre teve problemas no estômago, mas não imaginava que seria câncer. Segundo ela, a princípio, os exames constataram que ela tinha gastrite e que poderia evoluir para uma úlcera. Após o tratamento, os sintomas não melhoraram e Linda pediu para refazer os exames. “Bati o pé para rever todos os meus exames anteriores, que foi quando ele me pediu a primeira biópsia e veio a suspeita do câncer”, relatou. Linda está em busca de uma cirurgia no Sul do país Reprodução Segundo Linda, a ascite, também conhecida como ‘barriga d’água’, dificulta a respiração e causa muita dor. Por esse motivo, a assistente teve que parar de trabalhar e passa a maior parte do tempo deitada, para aliviar o desconforto. “Preciso da cirurgia para ter uma melhor qualidade de vida. É muito difícil você acordar e sentir dor 24h por dia e não poder fazer nada. Tenho uma filha de 3 anos e ela quer brincar comigo, mas eu simplesmente não consigo”, contou. A assistente disse ao g1 que fez pesquisa no Brasil todo para conseguir o tratamento, mas a cirurgia custa em média R$ 25 mil. O lugar mais acessível que ela encontrou foi em uma clínica privada no estado do Rio Grande do Sul, e mesmo assim, o valor continua acima do orçamento dela. Durante o tratamento, Linda desenvolveu Ascite, mais conhecida como 'barriga d'água' Reprodução “Aqui em Cuiabá eu faço drenagem de mês em mês, porque os médicos dizem que é um procedimento muito invasivo para fazer com frequência. O líquido volta em quatro dias, ou seja, eu continuo sentindo dor e desconforto. O implante do cateter me permitiria fazer a drenagem dentro de casa mesmo, tirando o líquido por conta própria”, ressaltou. Linda é paciente paliativa – diagnosticada com doença que não tem cura – e, com a descoberta do câncer primário, teve que retirar todo o estômago, já que o órgão estava completamente comprometido. “Não tenho mais estômago, mas, durante o tratamento, descobrimos que meus linfodomos também estavam comprometidos, então a quimioterapia que eu estava fazendo não iria ser curativa, ela ia ser somente para prolongar a minha vida e retardar um pouco o câncer para ele não avançar com rapidez. Fiz vários tipos de quimioterapia que não tiveram efeito”, disse. Pedido de ajuda Linda teve que parar de trabalhar devido ao diagnóstico. Para custear o tratamento, os amigos e familiares da assistente estão mobilizando as redes sociais para arrecadar doações. “Estou tentando arrecadar o valor até novembro. Já passei por consulta, mas falta arrecadar o valor da cirurgia. Além disso, com o valor, vamos pagar a hospedagem, os medicamentos e os cuidados com o pós operatório”, concluiu. *Sob supervisão de Kessillen Lopes.
Linda Inês de Souza Silva é de Cuiabá e há dois anos está na batalha contra o câncer. Ela possui uma doença que causa inchaço abdominal por acúmulo de líquidos. Linda Inês de Souza Silva, de 25 anos, descobriu o câncer durante o tratamento para gastrite Reprodução A assistente de compras Linda Inês de Souza Silva, que mora em Cuiabá, tem apenas 25 anos, e foi diagnosticada com um câncer estágio 4 na região do estômago quando fez uma consulta para tratar gastrite. Com o tempo, Linda também acabou desenvolvendo ascite – inchaço abdominal causado por acúmulo de líquidos. Por isso, ela precisa de uma cirurgia de implante de um cateter permanente para realizar a drenagem, mas em Mato Grosso não há o tratamento. O g1 procurou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), para entender porque o estado não cobre a cirurgia, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A assistente contou que sempre teve problemas no estômago, mas não imaginava que seria câncer. Segundo ela, a princípio, os exames constataram que ela tinha gastrite e que poderia evoluir para uma úlcera. Após o tratamento, os sintomas não melhoraram e Linda pediu para refazer os exames. “Bati o pé para rever todos os meus exames anteriores, que foi quando ele me pediu a primeira biópsia e veio a suspeita do câncer”, relatou. Linda está em busca de uma cirurgia no Sul do país Reprodução Segundo Linda, a ascite, também conhecida como ‘barriga d’água’, dificulta a respiração e causa muita dor. Por esse motivo, a assistente teve que parar de trabalhar e passa a maior parte do tempo deitada, para aliviar o desconforto. “Preciso da cirurgia para ter uma melhor qualidade de vida. É muito difícil você acordar e sentir dor 24h por dia e não poder fazer nada. Tenho uma filha de 3 anos e ela quer brincar comigo, mas eu simplesmente não consigo”, contou. A assistente disse ao g1 que fez pesquisa no Brasil todo para conseguir o tratamento, mas a cirurgia custa em média R$ 25 mil. O lugar mais acessível que ela encontrou foi em uma clínica privada no estado do Rio Grande do Sul, e mesmo assim, o valor continua acima do orçamento dela. Durante o tratamento, Linda desenvolveu Ascite, mais conhecida como 'barriga d'água' Reprodução “Aqui em Cuiabá eu faço drenagem de mês em mês, porque os médicos dizem que é um procedimento muito invasivo para fazer com frequência. O líquido volta em quatro dias, ou seja, eu continuo sentindo dor e desconforto. O implante do cateter me permitiria fazer a drenagem dentro de casa mesmo, tirando o líquido por conta própria”, ressaltou. Linda é paciente paliativa – diagnosticada com doença que não tem cura – e, com a descoberta do câncer primário, teve que retirar todo o estômago, já que o órgão estava completamente comprometido. “Não tenho mais estômago, mas, durante o tratamento, descobrimos que meus linfodomos também estavam comprometidos, então a quimioterapia que eu estava fazendo não iria ser curativa, ela ia ser somente para prolongar a minha vida e retardar um pouco o câncer para ele não avançar com rapidez. Fiz vários tipos de quimioterapia que não tiveram efeito”, disse. Pedido de ajuda Linda teve que parar de trabalhar devido ao diagnóstico. Para custear o tratamento, os amigos e familiares da assistente estão mobilizando as redes sociais para arrecadar doações. “Estou tentando arrecadar o valor até novembro. Já passei por consulta, mas falta arrecadar o valor da cirurgia. Além disso, com o valor, vamos pagar a hospedagem, os medicamentos e os cuidados com o pós operatório”, concluiu. *Sob supervisão de Kessillen Lopes.