Promotores arquivam investigação contra líder da banda Rammstein após acusações de assédio sexual
Till Lindemann estava sendo acusado de ter relações sexuais não consensuais com mulheres, mas o MP de Berlim afirmou, nesta terça-feira (29), que investigações iniciais 'não forneceram nenhuma evidência'. Till Lindemann em cena do clipe 'Platz Eins', do duo Lindemann Reprodução/YouTube/Lindemann O Ministério Público de Berlim anunciou nesta terça-feira (29) o fim da investigação, iniciada em junho, contra Till Lindemann. O vocalista da banda alemã Rammstein estava sendo acusado de assédio sexual. Segundo os promotores, as investigações iniciais "não forneceram nenhuma evidência". "A avaliação das provas disponíveis (...) e a audiência das testemunhas não permitiram estabelecer que o acusado teve relações sexuais não consensuais com mulheres', afirmou o MP da capital alemã. O caso começou no final de maio, com a denúncia de uma irlandesa de 24 anos que acusou o cantor de tê-la drogado e assediado sexualmente após um show no mesmo mês na Lituânia. Outras jovens também prestaram depoimentos e relataram acontecimentos semelhantes. Segundo esta versão, as fãs da banda que ficavam nas primeiras filas dos shows eram filmadas ou fotografadas para que Lindemann pudesse escolher. Posteriormente, elas eram convidadas para festas. O vocalista de 60 anos negou os atos por meio de seus advogados. As denúncias geraram protestos antes dos shows da banda em diversos países, bem como o cancelamento de festas após os shows da banda na Alemanha. Na época, o governo da Alemanha chegou a solicitar medidas para proteger o público feminino do grupo. "As jovens devem ter uma proteção melhor contra agressões", declarou à AFP a ministra da Família, a ecologista Lisa Paus, propondo a criação de áreas de proteção para as mulheres nos shows, assim como a presença de equipes de conscientização para lidar com suspeitas de agressões sexuais. "É necessário discutir de maneira rápida e concreta sobre medidas de proteção", destaca Paus, para quem "seria útil um debate sério sobre a responsabilidade dos artistas e organizadores para com os fãs". Rammstein Daigo Oliva/G1
Till Lindemann estava sendo acusado de ter relações sexuais não consensuais com mulheres, mas o MP de Berlim afirmou, nesta terça-feira (29), que investigações iniciais 'não forneceram nenhuma evidência'. Till Lindemann em cena do clipe 'Platz Eins', do duo Lindemann Reprodução/YouTube/Lindemann O Ministério Público de Berlim anunciou nesta terça-feira (29) o fim da investigação, iniciada em junho, contra Till Lindemann. O vocalista da banda alemã Rammstein estava sendo acusado de assédio sexual. Segundo os promotores, as investigações iniciais "não forneceram nenhuma evidência". "A avaliação das provas disponíveis (...) e a audiência das testemunhas não permitiram estabelecer que o acusado teve relações sexuais não consensuais com mulheres', afirmou o MP da capital alemã. O caso começou no final de maio, com a denúncia de uma irlandesa de 24 anos que acusou o cantor de tê-la drogado e assediado sexualmente após um show no mesmo mês na Lituânia. Outras jovens também prestaram depoimentos e relataram acontecimentos semelhantes. Segundo esta versão, as fãs da banda que ficavam nas primeiras filas dos shows eram filmadas ou fotografadas para que Lindemann pudesse escolher. Posteriormente, elas eram convidadas para festas. O vocalista de 60 anos negou os atos por meio de seus advogados. As denúncias geraram protestos antes dos shows da banda em diversos países, bem como o cancelamento de festas após os shows da banda na Alemanha. Na época, o governo da Alemanha chegou a solicitar medidas para proteger o público feminino do grupo. "As jovens devem ter uma proteção melhor contra agressões", declarou à AFP a ministra da Família, a ecologista Lisa Paus, propondo a criação de áreas de proteção para as mulheres nos shows, assim como a presença de equipes de conscientização para lidar com suspeitas de agressões sexuais. "É necessário discutir de maneira rápida e concreta sobre medidas de proteção", destaca Paus, para quem "seria útil um debate sério sobre a responsabilidade dos artistas e organizadores para com os fãs". Rammstein Daigo Oliva/G1