Novo caso de raiva bovina foi confirmado; proprietários devem vacinar rebanho
Produtores rurais devem procurar a Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG) para retirar as doses e vacinar rebanho. #PraTodosVerem: a foto desta notícia mostra um gado no pasto. A foto é de baixo para cima e na há parte de vegetação desfocada. Divulgação Nos últimos dias, um novo caso de raiva bovina foi confirmado na região de Campina das Pedras, área rural de Araucária. No início do outubro, o primeiro caso havia sido confirmado na região vizinha de Campestre. Ainda em outubro, a Prefeitura de Araucária disponibilizou vacina para propriedades com rebanhos em um raio de 5km do Campestre e, agora, está disponibilizando as vacinas para regiões que estejam em um raio de 10km do segundo caso confirmado (proximidades de Campina das Pedras). Esta ação de disponibilização de doses de vacina contra raiva é destinada a produtores das regiões: Boa Vista, Campina das Pedras, Campo Redondo, Camundá, Capela Velha, Colônia Cristina, Faxinal do Tanque, Formigueiro, Guajuvira, Guajuvira de Cima, Ipiranga, Lagoa Suja, Palmital, Porto das Laranjeiras, Rio Abaixo, Rio Verde Abaixo, Rio Verde Acima, Roça Nova, São Miguel, Taquarova, Tietê e Thomaz Coelho. Vale lembrar que a raiva é uma doença altamente letal, por isso a Prefeitura, ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) e os demais órgãos competentes alertam e recomendam a vacinação dos animais, a fim de evitar a incidência da doença em animais de produção (gado, cavalos, ovelhas, porcos, búfalos, cabras). Além disso, é importante seguir as orientações fornecidas pela Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG): Realizar a vacinação (vacina antirrábica dos herbívoros) em TODOS os animais de produção. A SMAG novamente está entrando em contato com os produtores e está fornecendo doses da vacina que devem ser retiradas na sede da secretaria. Recomenda-se que os demais produtores do município, de todas as localidades da área rural, também vacinem o seu rebanho. Utilizar pasta vampiricida em torno do local onde o animal foi mordido por morcego (principal transmissor da raiva); Notificar imediatamente a ADAPAR para coleta de material dos animais suspeitos de contrair a doença; Notificar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) em caso de contato das pessoas com animais suspeitos ou confirmados para raiva. TRANSMISSÃO E SINAIS CLÍNICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO É importante destacar que a raiva é uma doença causada por um vírus e que pode acometer várias espécies de animais, inclusive os seres humanos. A doença não tem cura e é fatal, somente a vacina pode evitar o seu aparecimento. A manifestação da doença nos animais de produção é através de isolamento do rebanho, salivação, agressividade, andar cambaleante, queda, paralisia dos membros com movimentos de pedalagem e morte. O vírus é transmitido através da mordedura, arranhadura ou lambedura de um animal infectado. Para os animais de produção (bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, ovinos, caprinos e suínos), o principal transmissor da raiva, é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus. COMO AGIR EM CASO DE SUSPEITA DE RAIVA Em caso de suspeita de raiva, em hipótese alguma deve-se manipular o animal, o qual deve ser isolado imediatamente. Deve ser feita a notificação à Secretaria de Saúde (em caso de morcegos, cães, gatos e animais silvestres) ou Secretaria Agricultura (em caso de animais de produção). Estas, confirmarão a suspeita e comunicarão a ADAPAR que fará a coleta do material para o exame laboratorial. Em caso positivo, as medidas cabíveis serão tomadas. Não há tratamento para a raiva e diagnóstico só é possível após a morte do animal, com a colheita de material do Sistema Nervoso Central que é enviado ao laboratório para exame. Os morcegos suspeitos também apresentam comportamento anormal, já que naturalmente são animais com hábitos noturnos e quando estão infectados podem ser encontrados voando durante o dia ou caídos. Nestes casos, em hipótese alguma mexer ou pegar no animal. Caso alguma pessoa entre em contato com a saliva de animais suspeitos ou positivos, deve comunicar imediatamente a SMSA que fará o protocolo adequado de vacinação às pessoas pós exposição viral. ANIMAIS DOMÉSTICOS (DE PEQUENO PORTE) A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) ressalta que o Estado do Paraná apresenta uma situação epidemiológica favorável quanto a raiva transmitida por cães. O último caso registrado em cães foi em 2005. Em humanos, a doença não é diagnosticada desde 1989. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma região é definida como livre de raiva canina quando não há casos de raiva transmitida por cães por pelo menos 2 anos; o que é o caso do Paraná. Ainda assim, a vacinação destes animais é a forma mais eficaz e barata de prevenção. A vacina é diferente para cães e gatos e animais de produção. Em animais de criação a vacina deve ser feita a partir de 3 meses de idade, com reforço após 1 mês e depois disso com reforço anual. Já em cães e gatos o protocolo de vacinação é a partir de
Produtores rurais devem procurar a Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG) para retirar as doses e vacinar rebanho. #PraTodosVerem: a foto desta notícia mostra um gado no pasto. A foto é de baixo para cima e na há parte de vegetação desfocada. Divulgação Nos últimos dias, um novo caso de raiva bovina foi confirmado na região de Campina das Pedras, área rural de Araucária. No início do outubro, o primeiro caso havia sido confirmado na região vizinha de Campestre. Ainda em outubro, a Prefeitura de Araucária disponibilizou vacina para propriedades com rebanhos em um raio de 5km do Campestre e, agora, está disponibilizando as vacinas para regiões que estejam em um raio de 10km do segundo caso confirmado (proximidades de Campina das Pedras). Esta ação de disponibilização de doses de vacina contra raiva é destinada a produtores das regiões: Boa Vista, Campina das Pedras, Campo Redondo, Camundá, Capela Velha, Colônia Cristina, Faxinal do Tanque, Formigueiro, Guajuvira, Guajuvira de Cima, Ipiranga, Lagoa Suja, Palmital, Porto das Laranjeiras, Rio Abaixo, Rio Verde Abaixo, Rio Verde Acima, Roça Nova, São Miguel, Taquarova, Tietê e Thomaz Coelho. Vale lembrar que a raiva é uma doença altamente letal, por isso a Prefeitura, ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) e os demais órgãos competentes alertam e recomendam a vacinação dos animais, a fim de evitar a incidência da doença em animais de produção (gado, cavalos, ovelhas, porcos, búfalos, cabras). Além disso, é importante seguir as orientações fornecidas pela Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG): Realizar a vacinação (vacina antirrábica dos herbívoros) em TODOS os animais de produção. A SMAG novamente está entrando em contato com os produtores e está fornecendo doses da vacina que devem ser retiradas na sede da secretaria. Recomenda-se que os demais produtores do município, de todas as localidades da área rural, também vacinem o seu rebanho. Utilizar pasta vampiricida em torno do local onde o animal foi mordido por morcego (principal transmissor da raiva); Notificar imediatamente a ADAPAR para coleta de material dos animais suspeitos de contrair a doença; Notificar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) em caso de contato das pessoas com animais suspeitos ou confirmados para raiva. TRANSMISSÃO E SINAIS CLÍNICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO É importante destacar que a raiva é uma doença causada por um vírus e que pode acometer várias espécies de animais, inclusive os seres humanos. A doença não tem cura e é fatal, somente a vacina pode evitar o seu aparecimento. A manifestação da doença nos animais de produção é através de isolamento do rebanho, salivação, agressividade, andar cambaleante, queda, paralisia dos membros com movimentos de pedalagem e morte. O vírus é transmitido através da mordedura, arranhadura ou lambedura de um animal infectado. Para os animais de produção (bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, ovinos, caprinos e suínos), o principal transmissor da raiva, é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus. COMO AGIR EM CASO DE SUSPEITA DE RAIVA Em caso de suspeita de raiva, em hipótese alguma deve-se manipular o animal, o qual deve ser isolado imediatamente. Deve ser feita a notificação à Secretaria de Saúde (em caso de morcegos, cães, gatos e animais silvestres) ou Secretaria Agricultura (em caso de animais de produção). Estas, confirmarão a suspeita e comunicarão a ADAPAR que fará a coleta do material para o exame laboratorial. Em caso positivo, as medidas cabíveis serão tomadas. Não há tratamento para a raiva e diagnóstico só é possível após a morte do animal, com a colheita de material do Sistema Nervoso Central que é enviado ao laboratório para exame. Os morcegos suspeitos também apresentam comportamento anormal, já que naturalmente são animais com hábitos noturnos e quando estão infectados podem ser encontrados voando durante o dia ou caídos. Nestes casos, em hipótese alguma mexer ou pegar no animal. Caso alguma pessoa entre em contato com a saliva de animais suspeitos ou positivos, deve comunicar imediatamente a SMSA que fará o protocolo adequado de vacinação às pessoas pós exposição viral. ANIMAIS DOMÉSTICOS (DE PEQUENO PORTE) A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) ressalta que o Estado do Paraná apresenta uma situação epidemiológica favorável quanto a raiva transmitida por cães. O último caso registrado em cães foi em 2005. Em humanos, a doença não é diagnosticada desde 1989. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma região é definida como livre de raiva canina quando não há casos de raiva transmitida por cães por pelo menos 2 anos; o que é o caso do Paraná. Ainda assim, a vacinação destes animais é a forma mais eficaz e barata de prevenção. A vacina é diferente para cães e gatos e animais de produção. Em animais de criação a vacina deve ser feita a partir de 3 meses de idade, com reforço após 1 mês e depois disso com reforço anual. Já em cães e gatos o protocolo de vacinação é a partir de 4 meses de idade com reforço anual. CONTATOS ADAPAR: 3393-3675. Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG) – Departamento Veterinário: 3614-7531. Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) – Vigilância Epidemiológica: 3614-7763.