'Nossa meta na vida é ficar de frente para o nosso retrato de criança', diz Emicida sobre sua trajetória
Músico fez referência ao poema de Mário Quintana para falar do orgulho que sente de sua caminhada. Ele apresenta o álbum Amarelo nesta sexta-feira (21) na Arena Opus. Edsoul entrevista Emicida no Jornal do Almoço Quem nunca quis fugir para viver um amor na Ilha da Magia? Foi assim, na juventude, que Leandro Roque de Oliveira, conhecido como Emicida, conheceu Santa Catarina pela primeira vez. Sem dar detalhes sobre "fuga com um amor para Florianópolis", afirma que, por aqui, foram vividas "várias histórias bacanas". "A primeira vez que eu vim para cá foi por causa de um amorzinho que eu vivi na adolescência. Foi muito bacana. Foi como eu conheci Florianópolis. Como eu conheci a galera do hip hop daqui", disse. Nesta sexta-feira (21), antes de se apresentar na Arena Opus com o álbum Amarelo, a gira final, antecipou em um bate papo com Edsoul que almeja uma produção musical com Djavan em sua carreira. Edsoul entrevista Emicida em Florianópolis Clarìssa Batìstela/g1 SC Ainda falou sobre o orgulho que sente da sua caminhada e do quanto o Rap e a música ajudam pessoas ao redor do mundo, assim como ajudou a ele mesmo. "O Rap foi a primeira semente de possibilidade que tocou nosso coração num mundo em que muitas vezes pode ser muito difícil. Renan Inquérito fala um bagulho que talvez seja a coisa mais poderosa da cultura hip hop: ele deu para nós a capacidade de entender que o mundo é mais que nós mesmos", disse. Sobre sua trajetória, fez referência a um poema de Mário Quintana. "Ele fala uma coisa muito bonita que eu acho que deve ser a missão de todos nós. Diz que a certa altura encontrou com o retrato dele, quando criança, e o virou ao contrário porque pensou: ' oque aquele menininho está pensando de mim agora?'". Ao citar o poema, Emicida acrescentou: "Eu acho que a nossa meta na vida é ficar de frente para o nosso retrato de criança. O mundo que eu habito hoje, o mundo que eu construí ao meu redor seria o mundo que eu me sentiria acolhido? E eu me sinto vitorioso", afirmou. Poema de Mário Quintana "Eis que descubro um retrato meu, aos 10 anos. Escondo, súbito o retrato. Sei lá o que estará pensando de mim aquele guri!" VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Músico fez referência ao poema de Mário Quintana para falar do orgulho que sente de sua caminhada. Ele apresenta o álbum Amarelo nesta sexta-feira (21) na Arena Opus. Edsoul entrevista Emicida no Jornal do Almoço Quem nunca quis fugir para viver um amor na Ilha da Magia? Foi assim, na juventude, que Leandro Roque de Oliveira, conhecido como Emicida, conheceu Santa Catarina pela primeira vez. Sem dar detalhes sobre "fuga com um amor para Florianópolis", afirma que, por aqui, foram vividas "várias histórias bacanas". "A primeira vez que eu vim para cá foi por causa de um amorzinho que eu vivi na adolescência. Foi muito bacana. Foi como eu conheci Florianópolis. Como eu conheci a galera do hip hop daqui", disse. Nesta sexta-feira (21), antes de se apresentar na Arena Opus com o álbum Amarelo, a gira final, antecipou em um bate papo com Edsoul que almeja uma produção musical com Djavan em sua carreira. Edsoul entrevista Emicida em Florianópolis Clarìssa Batìstela/g1 SC Ainda falou sobre o orgulho que sente da sua caminhada e do quanto o Rap e a música ajudam pessoas ao redor do mundo, assim como ajudou a ele mesmo. "O Rap foi a primeira semente de possibilidade que tocou nosso coração num mundo em que muitas vezes pode ser muito difícil. Renan Inquérito fala um bagulho que talvez seja a coisa mais poderosa da cultura hip hop: ele deu para nós a capacidade de entender que o mundo é mais que nós mesmos", disse. Sobre sua trajetória, fez referência a um poema de Mário Quintana. "Ele fala uma coisa muito bonita que eu acho que deve ser a missão de todos nós. Diz que a certa altura encontrou com o retrato dele, quando criança, e o virou ao contrário porque pensou: ' oque aquele menininho está pensando de mim agora?'". Ao citar o poema, Emicida acrescentou: "Eu acho que a nossa meta na vida é ficar de frente para o nosso retrato de criança. O mundo que eu habito hoje, o mundo que eu construí ao meu redor seria o mundo que eu me sentiria acolhido? E eu me sinto vitorioso", afirmou. Poema de Mário Quintana "Eis que descubro um retrato meu, aos 10 anos. Escondo, súbito o retrato. Sei lá o que estará pensando de mim aquele guri!" VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias