Ibovespa opera em baixa puxada por queda nas ações da Vale, Petrobras e dos bancos
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro recuou 0,52%, aos 110.333 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira. Pixabay O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em baixa nesta terça-feira (30), puxado pela queda acentuada das ações dos grandes bancos brasileiros, além de desvalorização da Vale da Petrobras. O índice até chegou a subir durante a manhã, acompanhando o bom humor dos mercados internacionais, na expectativa pela aprovação do acordo que suspende o teto da dívida dos Estados Unidos e evita um calote da maior economia do mundo. No entanto, os papéis em queda pesaram contra. Às 11h25, o índice caía 0,91%, aos 109.334 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações do Bradesco e do Itaú tinham queda de quase 2%, enquanto a Petrobras recuava 0,5% e a Vale, 1,5%. Nesta segunda-feira (29), o Ibovespa teve queda de 0,52%, aos 110.333 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 0,52% na semana; altas de 5,65% no mês e de 0,55% no ano. O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, segundo o FGV-Ibre. O indicador caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro recuou 0,52%, aos 110.333 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira. Pixabay O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em baixa nesta terça-feira (30), puxado pela queda acentuada das ações dos grandes bancos brasileiros, além de desvalorização da Vale da Petrobras. O índice até chegou a subir durante a manhã, acompanhando o bom humor dos mercados internacionais, na expectativa pela aprovação do acordo que suspende o teto da dívida dos Estados Unidos e evita um calote da maior economia do mundo. No entanto, os papéis em queda pesaram contra. Às 11h25, o índice caía 0,91%, aos 109.334 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações do Bradesco e do Itaú tinham queda de quase 2%, enquanto a Petrobras recuava 0,5% e a Vale, 1,5%. Nesta segunda-feira (29), o Ibovespa teve queda de 0,52%, aos 110.333 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 0,52% na semana; altas de 5,65% no mês e de 0,55% no ano. O que está mexendo com os mercados? Os mercados globais amanheceram, em mais um dia, na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025. Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho. O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste é já nesta terça-feira, em uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas. Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado. No cenário doméstico, o destaque é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, que teve baixa de 1,84% em maio, segundo o FGV-Ibre. O indicador caiu mais do que era esperado pelo mercado. A agenda econômica não tem outros pontos muito relevantes nesta terça. Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado está mais atento hoje às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos. Initial plugin text