Familiares e autoridades velam corpo do ministro Sepúlveda Pertence no Supremo
Familiares e autoridades velam corpo do ministro Sepúlveda Pertence no Supremo
Sepúlveda Pertence, que era ministro aposentado do Supremo, morreu neste domingo (2), em Brasília, aos 85 anos. Morre, aos 85 anos, o ministro aposentado do STF Sepúlveda Pertence
O corpo do ministro José Paulo Sepúlveda Pertence é velado nesta segunda-feira (3) por familiares, amigos e autoridades no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado morreu neste domingo (2), em Brasília, aos 85 anos.
A cerimônia acontece no salão branco, no prédio principal da Corte. Entre os que compareceram à homenagem, estão os filhos do magistrado, a presidente do STF, Rosa Weber; os ministros Cármen Lúcia e Dias Toffoli; o ministro da Justiça, Flávio Dino; e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Pertence passou 18 anos no STF, de 1989 a 2007. Desde a saída do tribunal, vinha atuando na advocacia. Em 2018, passou a integrar a equipe de advogados do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-ministro do STF Nelson Jobim, que também compareceu ao velório, afirmou que Sepúlveda pode ser definido com as palavras "coragem" e "autonomia", e que sempre demonstrou "respeito absoluto" ao estado de direito.
“Eu conheci o Zé Paulo na época da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Eu era vice-presidente da OAB do Rio Grande do Sul, ele estava aqui no conselho federal. Era um sujeito extraordinário, extraordinário, no sentido da coragem. Ou seja, não havia hipótese de recuo. Serve pra ele a seguinte expressão: ele era de uma lealdade absoluta, mas não fazia concessões”, afirmou.
Também compareceram à cerimônia, Mauro Menezes, ex-presidente da Comissão de Ética da Presidência, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e Roberto Gurgel, ex-PGR.
Sepúlveda estava internado desde o dia 19 de junho. A causa da morte foi insuficiência respiratória.
O enterro está marcado para 16h30, no cemitério Campo da Esperança, na capital federal.
Histórico
Pertence se formou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1960. Participou do movimento estudantil e foi 1º vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), no biênio 1959/1960.
Foi aprovado em primeiro lugar no concurso para membro do Ministério Público do Distrito Federal, em setembro de 1963. Foi promotor até outubro de 1969, quando foi cassado pela Junta Militar, baseada no Ato Institucional nº5.
O jurista presidiu o STF entre 1995 e 1997. Também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1993 a 1994 e de 2003 a 2005.
Atuou como procurador-geral da República, entre 1985 e 1989, e presidiu a Comissão de Ética Pública da Presidência no primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Já aposentado do serviço público, em 2018 integrou a equipe de advogados do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representando o petista em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de um habeas corpus preventivo para evitar a prisão.
Sepúlveda Pertence, que era ministro aposentado do Supremo, morreu neste domingo (2), em Brasília, aos 85 anos. Morre, aos 85 anos, o ministro aposentado do STF Sepúlveda Pertence
O corpo do ministro José Paulo Sepúlveda Pertence é velado nesta segunda-feira (3) por familiares, amigos e autoridades no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado morreu neste domingo (2), em Brasília, aos 85 anos.
A cerimônia acontece no salão branco, no prédio principal da Corte. Entre os que compareceram à homenagem, estão os filhos do magistrado, a presidente do STF, Rosa Weber; os ministros Cármen Lúcia e Dias Toffoli; o ministro da Justiça, Flávio Dino; e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Pertence passou 18 anos no STF, de 1989 a 2007. Desde a saída do tribunal, vinha atuando na advocacia. Em 2018, passou a integrar a equipe de advogados do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-ministro do STF Nelson Jobim, que também compareceu ao velório, afirmou que Sepúlveda pode ser definido com as palavras "coragem" e "autonomia", e que sempre demonstrou "respeito absoluto" ao estado de direito.
“Eu conheci o Zé Paulo na época da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Eu era vice-presidente da OAB do Rio Grande do Sul, ele estava aqui no conselho federal. Era um sujeito extraordinário, extraordinário, no sentido da coragem. Ou seja, não havia hipótese de recuo. Serve pra ele a seguinte expressão: ele era de uma lealdade absoluta, mas não fazia concessões”, afirmou.
Também compareceram à cerimônia, Mauro Menezes, ex-presidente da Comissão de Ética da Presidência, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e Roberto Gurgel, ex-PGR.
Sepúlveda estava internado desde o dia 19 de junho. A causa da morte foi insuficiência respiratória.
O enterro está marcado para 16h30, no cemitério Campo da Esperança, na capital federal.
Histórico
Pertence se formou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1960. Participou do movimento estudantil e foi 1º vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), no biênio 1959/1960.
Foi aprovado em primeiro lugar no concurso para membro do Ministério Público do Distrito Federal, em setembro de 1963. Foi promotor até outubro de 1969, quando foi cassado pela Junta Militar, baseada no Ato Institucional nº5.
O jurista presidiu o STF entre 1995 e 1997. Também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1993 a 1994 e de 2003 a 2005.
Atuou como procurador-geral da República, entre 1985 e 1989, e presidiu a Comissão de Ética Pública da Presidência no primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Já aposentado do serviço público, em 2018 integrou a equipe de advogados do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representando o petista em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de um habeas corpus preventivo para evitar a prisão.