Dólar opera em baixa e é negociado abaixo dos R$ 4,80
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,34%, vendida a R$ 4,8186. Cédulas de dólar Pixabay O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (19), em um dia de negócios reduzidos em todo o mundo por conta do feriado do Dia do Fim da Escravidão nos Estados Unidos. No mercado doméstico, investidores repercutem a última edição do Boletim Focus, o relatório do Banco Central do Brasil (BC) que traz a mediana das expectativas de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, pela quinta vez consecutivo, as estimativas para a inflação em 2023 caíram, enquanto as do PIB subiram. O mercado também aguarda a divulgação do resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece nesta quarta-feira (21). Às 12h, a moeda norte-americana caía 1,00%, vendida a R$ 4,7705. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (16), o dólar fechou em alta de 0,34% e fechou cotado a R$ 4,8186, interrompendo uma sequência de cinco quedas, que levaram-no ao menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 1,18% na semana; 5,02% no mês; 8,70% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Em um dia de agenda esvaziada no principal mercado acionário do mundo, por conta do feriado, as atenções dos investidores locais se voltam às novas projeções para a economia brasileira. Segundo o Boletim Focus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial do país, deve fechar em 5,12% em 2023, o que representa uma forte redução em relação a última edição do relatório, que apontava para uma alta de 5,42%. Há um mês, as projeções eram de um IPCA de 5,80% neste ano. Mesmo com a queda, se a expectativa se concretizar, a inflação fechará o ano acima do teto do valor estabelecido pelo BC. A meta é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,50% e 4,50%. No entanto, as projeções mais baixas para o IPCA também contribuíram para uma redução nas expectativas para a Selic, taxa básica de juros. Agora, o mercado espera que a taxa encerre 2023 a 12,25% ao ano, de uma previsão de 12,50% anteriormente. Atualmente, os juros estão em 13,75% ao ano e os especialistas acreditam que o Copom deve começar a baixa a taxa em agosto. Para a reunião desta quarta, a expectativa é que o Comitê mantenha os juros inalterados. O Focus também apresentou a sexta alta consecutiva nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, que subiu de 1,84% para 2,14%. Em contrapartida, as estimativas para a taxa de câmbio caíram para R$ 5,00 no fim do ano. Também está no radar dos investidores a votação para o novo arcabouço fiscal no Senado, que deve acontecer nesta semana.
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,34%, vendida a R$ 4,8186. Cédulas de dólar Pixabay O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (19), em um dia de negócios reduzidos em todo o mundo por conta do feriado do Dia do Fim da Escravidão nos Estados Unidos. No mercado doméstico, investidores repercutem a última edição do Boletim Focus, o relatório do Banco Central do Brasil (BC) que traz a mediana das expectativas de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, pela quinta vez consecutivo, as estimativas para a inflação em 2023 caíram, enquanto as do PIB subiram. O mercado também aguarda a divulgação do resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece nesta quarta-feira (21). Às 12h, a moeda norte-americana caía 1,00%, vendida a R$ 4,7705. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (16), o dólar fechou em alta de 0,34% e fechou cotado a R$ 4,8186, interrompendo uma sequência de cinco quedas, que levaram-no ao menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 1,18% na semana; 5,02% no mês; 8,70% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Em um dia de agenda esvaziada no principal mercado acionário do mundo, por conta do feriado, as atenções dos investidores locais se voltam às novas projeções para a economia brasileira. Segundo o Boletim Focus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial do país, deve fechar em 5,12% em 2023, o que representa uma forte redução em relação a última edição do relatório, que apontava para uma alta de 5,42%. Há um mês, as projeções eram de um IPCA de 5,80% neste ano. Mesmo com a queda, se a expectativa se concretizar, a inflação fechará o ano acima do teto do valor estabelecido pelo BC. A meta é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,50% e 4,50%. No entanto, as projeções mais baixas para o IPCA também contribuíram para uma redução nas expectativas para a Selic, taxa básica de juros. Agora, o mercado espera que a taxa encerre 2023 a 12,25% ao ano, de uma previsão de 12,50% anteriormente. Atualmente, os juros estão em 13,75% ao ano e os especialistas acreditam que o Copom deve começar a baixa a taxa em agosto. Para a reunião desta quarta, a expectativa é que o Comitê mantenha os juros inalterados. O Focus também apresentou a sexta alta consecutiva nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, que subiu de 1,84% para 2,14%. Em contrapartida, as estimativas para a taxa de câmbio caíram para R$ 5,00 no fim do ano. Também está no radar dos investidores a votação para o novo arcabouço fiscal no Senado, que deve acontecer nesta semana.