Lideranças do Brasil e Paraguai discutem medidas de combate à chikungunya e dengue na fronteira

A medida vem após uma epidemia enfrentada pelo país vizinho em 2023, que acabou atingindo cidades de Mato Grosso do Sul localizadas na fronteira. Amostra retirada de criadouro de mosquitos transmissores da dengue. Cristine Rochol/PMPA Lideranças do Brasil e Paraguai se reuniram na manhã desta quarta-feira (7), para discutir medidas de prevenção e combate à dengue e chikungunya na fronteira dos dois países. A medida de precaução busca impedir que outro surto epidemiológico como o que aconteceu em 2023 se repita neste ano. No ano passado, o Paraguai enfrentou uma epidemia de chikungunya - que é transmitida pelo aedes aegypti - mesmo mosquito que transmite a dengue. Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, no ano passado foram registrados mais de 100 mil casos de chikungunya no país. E as cidades de fronteira em Mato Grosso do Sul sentiram o reflexo. O município de Ponta Porã teve 709 casos da doença, se comparado com o ano de 2022, onde apenas 4 casos foram registrados, isso representa um aumento de 17.625%. E para evitar que essa situação se repita, autoridades sanitárias se reuniram para definir medidas de prevenção em conjunto. Quais serão as ações? A primeira ação que ficou definida na reunião, foi o compartilhamento de dados entre as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero - municípios separados apenas por uma rua - juntas as cidades possuem mais de 200 mil habitantes. Além disso, os municípios também se comprometeram a intensificar mutirões na fronteira. Um carro fumacê - medida que elimina o Aedes aegypti na fase adulto - ficará por mais 3 semanas na região. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Lideranças do Brasil e Paraguai discutem medidas de combate à chikungunya e dengue na fronteira

A medida vem após uma epidemia enfrentada pelo país vizinho em 2023, que acabou atingindo cidades de Mato Grosso do Sul localizadas na fronteira. Amostra retirada de criadouro de mosquitos transmissores da dengue. Cristine Rochol/PMPA Lideranças do Brasil e Paraguai se reuniram na manhã desta quarta-feira (7), para discutir medidas de prevenção e combate à dengue e chikungunya na fronteira dos dois países. A medida de precaução busca impedir que outro surto epidemiológico como o que aconteceu em 2023 se repita neste ano. No ano passado, o Paraguai enfrentou uma epidemia de chikungunya - que é transmitida pelo aedes aegypti - mesmo mosquito que transmite a dengue. Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, no ano passado foram registrados mais de 100 mil casos de chikungunya no país. E as cidades de fronteira em Mato Grosso do Sul sentiram o reflexo. O município de Ponta Porã teve 709 casos da doença, se comparado com o ano de 2022, onde apenas 4 casos foram registrados, isso representa um aumento de 17.625%. E para evitar que essa situação se repita, autoridades sanitárias se reuniram para definir medidas de prevenção em conjunto. Quais serão as ações? A primeira ação que ficou definida na reunião, foi o compartilhamento de dados entre as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero - municípios separados apenas por uma rua - juntas as cidades possuem mais de 200 mil habitantes. Além disso, os municípios também se comprometeram a intensificar mutirões na fronteira. Um carro fumacê - medida que elimina o Aedes aegypti na fase adulto - ficará por mais 3 semanas na região. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: