Ginecologista deve responder por violação sexual mediante fraude 34 vezes após abuso contra pacientes em Maringá

Hilton José Pereira Cardim abusava das pacientes dentro do consultório, segundo a polícia. Pelo menos 43 mulheres levaram o caso para a polícia. Em nota, a defesa do suspeito disse que o médico nega os crimes praticados. Hilton José Pereira Cardim, médico preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes Reprodução/ CEDOC/ RPC O ginecologista Hilton José Pereira Cardim, suspeito de abusar sexualmente de pacientes em seu consultório, em Maringá, no norte do Paraná, deve responder por violação sexual mediante fraude 34 vezes, segundo inquérito da Polícia Civil. As investigações foram concluídas nesta quinta-feira (21) e será encaminhado para apreciação do Ministério Publico do Paraná (MP-PR). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Conforme a delegado Dimitri Tostes, 43 mulheres atendidas pelo médico procuraram a polícia e foram ouvidas. "Esse médico, em tese, praticou 34 vezes violação sexual mediante fraude. Trata-se de um criminoso sexual sem série. Como todo crime em série é marcado como padrão e 95% dessas vítimas, ele adotou o mesmo modo de operação", falou. Cardim foi preso em 11 de março. Ele está preso preventivamente na cadeia pública de Maringá. A defesa de Hilton afirmou que não teve acesso ao processo, que tramita em sigilo, e disse que o médico nega os crimes praticados. Também avaliou que a prisão "não possui requisitos legais". A delegada Paloma Gonçalves afirmou que os crimes aconteceram dentro do consultório do profissional, segundo as denúncias recebidas. "Ele se posicionava atrás dessas mulheres e ficava friccionando o seu órgão genital, todavia ele utilizava ali o pretexto de auscultar os órgãos internos dessas vítimas", falou. Conforme as vítimas, os abusos aconteceram em datas dos anos de 2011, 2015, 2019, 2022 e 2023. Veja o depoimento de uma das pacientes abaixo. Mais mulheres denunciam ginecologista preso em Maringá Leia também: Toledo: Dias antes de ser morta pelo ex na frente dos filhos, mulher evitou que assassino cometesse suicídio, diz polícia Pato Branco: 'Foi R$ 5 mil em uma semana', afirma vítima sobre gastos com médica suspeita de emitir laudos falsos de câncer de pele Mega-Sena: aposta de São Jorge do Ivaí fatura R$ 57,5 mil na quina; veja outros ganhadores Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.

Ginecologista deve responder por violação sexual mediante fraude 34 vezes após abuso contra pacientes em Maringá

Hilton José Pereira Cardim abusava das pacientes dentro do consultório, segundo a polícia. Pelo menos 43 mulheres levaram o caso para a polícia. Em nota, a defesa do suspeito disse que o médico nega os crimes praticados. Hilton José Pereira Cardim, médico preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes Reprodução/ CEDOC/ RPC O ginecologista Hilton José Pereira Cardim, suspeito de abusar sexualmente de pacientes em seu consultório, em Maringá, no norte do Paraná, deve responder por violação sexual mediante fraude 34 vezes, segundo inquérito da Polícia Civil. As investigações foram concluídas nesta quinta-feira (21) e será encaminhado para apreciação do Ministério Publico do Paraná (MP-PR). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Conforme a delegado Dimitri Tostes, 43 mulheres atendidas pelo médico procuraram a polícia e foram ouvidas. "Esse médico, em tese, praticou 34 vezes violação sexual mediante fraude. Trata-se de um criminoso sexual sem série. Como todo crime em série é marcado como padrão e 95% dessas vítimas, ele adotou o mesmo modo de operação", falou. Cardim foi preso em 11 de março. Ele está preso preventivamente na cadeia pública de Maringá. A defesa de Hilton afirmou que não teve acesso ao processo, que tramita em sigilo, e disse que o médico nega os crimes praticados. Também avaliou que a prisão "não possui requisitos legais". A delegada Paloma Gonçalves afirmou que os crimes aconteceram dentro do consultório do profissional, segundo as denúncias recebidas. "Ele se posicionava atrás dessas mulheres e ficava friccionando o seu órgão genital, todavia ele utilizava ali o pretexto de auscultar os órgãos internos dessas vítimas", falou. Conforme as vítimas, os abusos aconteceram em datas dos anos de 2011, 2015, 2019, 2022 e 2023. Veja o depoimento de uma das pacientes abaixo. Mais mulheres denunciam ginecologista preso em Maringá Leia também: Toledo: Dias antes de ser morta pelo ex na frente dos filhos, mulher evitou que assassino cometesse suicídio, diz polícia Pato Branco: 'Foi R$ 5 mil em uma semana', afirma vítima sobre gastos com médica suspeita de emitir laudos falsos de câncer de pele Mega-Sena: aposta de São Jorge do Ivaí fatura R$ 57,5 mil na quina; veja outros ganhadores Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.