Em livro, alunos da Ufopa analisam desastre ocorrido em Brumadinho e sugerem medidas preventivas

Segundo o livro, a principal causa do desastre foi a liquefação do solo, que saturado perdeu sua rigidez e se transformou em um líquido. Times de resgate atuaram na busca por vítimas de desastre provocado por rompimento de barragem da Vale em Brumadinho Adriano Machado Alunos do curso de engenharia civil da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em Itaituba, sudoeste do Pará, publicaram um livro que examina em detalhes do trágico acidente ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019. Coordenado pelo professor de engenharia civil, Andrews Malone, responsável pelo projeto, a obra não apenas analisa as causas do acidente, mas também sugere medidas de contenção que poderiam ter prevenido a catástrofe. ✅ Siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp De acordo com Andrews Malone, é muito importante a publicação do livro para a cidade e para a valorização dos acadêmicos em engenharia civil. “Como professor, acredito que esse feito deve ser exposto, pois coloca a cidade de Itaituba na produção acadêmica. Consolida a valorização dos acadêmicos em engenharia civil por ser um feito extremamente trabalhoso e complexo. Colocando a educação superior em evidência”, afirmou. Segundo o livro, a principal causa do colapso foi a liquefação do solo, que saturado perdeu sua rigidez e se transformou em um líquido. Outras causas foram falhas nos sistemas de drenagem e o fraturamento hidráulico. A obra também aponta para diversas medidas de contenção que deveriam ter sido implementadas. O professor explica que a realocação dos trabalhadores em um local menos impactado poderia ter evitado a tragédia. Professor Msc Andrews Malone, e os estudantes Arthemio Pereira, Matheus Maffioletti e Akila Ketelen Divulgação Segundo Andrews Malone, faltaram no projeto e na execução a necessidade de reforço estrutural, monitoramento intensivo e desvio do rejeito como medidas importantes que poderiam ter evitado o colapso. “A engenharia responsável que não aconteceu, a falha também nos desvios de contenção, ou seja, prevendo esse colapso que também não ocorreu, e a adoção de métodos de relatórios em que eles visaram apenas os relatórios em que os cálculos e os dados foram positivos e não os negativos, sendo que o rompimento da barragem houve também por causa dessa negligência e a não adoção dos relatórios de estado negativo”, detalhou Malone. Quando perguntado sobre como o livro pode contribuir para a prevenção de futuros desastres semelhantes, o professor falou sobre importância da adoção de técnicas e práticas construtivas inerentes e correlacionadas diretamente com a engenharia de segurança do trabalho. Além da responsabilidade dos profissionais em especificar cada obra, prevenindo qualquer tipo de desastre ou colapso estrutural. “O conhecimento mais específico e aprofundado sobre a engenharia de barragem, a engenharia industrial e também a engenharia de mineração. É indispensável um conhecimento muito mais acentuado para os alunos, conseguindo identificar as patologias, as causas e consequências de um acidente”, finalizou o professor. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região

Em livro, alunos da Ufopa analisam desastre ocorrido em Brumadinho e sugerem medidas preventivas

Segundo o livro, a principal causa do desastre foi a liquefação do solo, que saturado perdeu sua rigidez e se transformou em um líquido. Times de resgate atuaram na busca por vítimas de desastre provocado por rompimento de barragem da Vale em Brumadinho Adriano Machado Alunos do curso de engenharia civil da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em Itaituba, sudoeste do Pará, publicaram um livro que examina em detalhes do trágico acidente ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019. Coordenado pelo professor de engenharia civil, Andrews Malone, responsável pelo projeto, a obra não apenas analisa as causas do acidente, mas também sugere medidas de contenção que poderiam ter prevenido a catástrofe. ✅ Siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp De acordo com Andrews Malone, é muito importante a publicação do livro para a cidade e para a valorização dos acadêmicos em engenharia civil. “Como professor, acredito que esse feito deve ser exposto, pois coloca a cidade de Itaituba na produção acadêmica. Consolida a valorização dos acadêmicos em engenharia civil por ser um feito extremamente trabalhoso e complexo. Colocando a educação superior em evidência”, afirmou. Segundo o livro, a principal causa do colapso foi a liquefação do solo, que saturado perdeu sua rigidez e se transformou em um líquido. Outras causas foram falhas nos sistemas de drenagem e o fraturamento hidráulico. A obra também aponta para diversas medidas de contenção que deveriam ter sido implementadas. O professor explica que a realocação dos trabalhadores em um local menos impactado poderia ter evitado a tragédia. Professor Msc Andrews Malone, e os estudantes Arthemio Pereira, Matheus Maffioletti e Akila Ketelen Divulgação Segundo Andrews Malone, faltaram no projeto e na execução a necessidade de reforço estrutural, monitoramento intensivo e desvio do rejeito como medidas importantes que poderiam ter evitado o colapso. “A engenharia responsável que não aconteceu, a falha também nos desvios de contenção, ou seja, prevendo esse colapso que também não ocorreu, e a adoção de métodos de relatórios em que eles visaram apenas os relatórios em que os cálculos e os dados foram positivos e não os negativos, sendo que o rompimento da barragem houve também por causa dessa negligência e a não adoção dos relatórios de estado negativo”, detalhou Malone. Quando perguntado sobre como o livro pode contribuir para a prevenção de futuros desastres semelhantes, o professor falou sobre importância da adoção de técnicas e práticas construtivas inerentes e correlacionadas diretamente com a engenharia de segurança do trabalho. Além da responsabilidade dos profissionais em especificar cada obra, prevenindo qualquer tipo de desastre ou colapso estrutural. “O conhecimento mais específico e aprofundado sobre a engenharia de barragem, a engenharia industrial e também a engenharia de mineração. É indispensável um conhecimento muito mais acentuado para os alunos, conseguindo identificar as patologias, as causas e consequências de um acidente”, finalizou o professor. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região