Cármen Lúcia cita 'tempos muito doentes', critica ideia de 'anistia' e defende educação como saída para garantir democracia

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia afirmou nesta quarta-feira (13), em entrevista à GloboNews, que as investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro, em 2022, mostram a importância de seguir defendendo a democracia. "São tempos muito doentes, em que a democracia, que foi uma conquista da humanidade nesse caminhar nosso [...] que isso seja usado em detrimento e contra as próprias pessoas." Cármen Lúcia não citou nomes ou investigados específicos, mas fez referência ao fato de que a chamada "minuta do golpe" – rascunho de um documento golpista encontrado com membros do governo Jair Bolsonaro – previa, inclusive, a prisão de ministros do STF. "E só estamos falando disso porque o golpe não deu certo. Se tivesse [dado certo], eu por exemplo seria um dos alvos preferenciais. [...] Tudo para mostrar que a democracia é frágil no sentido de ter os melhores valores, mas a construção democrática é permanente", disse a ministra.

Cármen Lúcia cita 'tempos muito doentes', critica ideia de 'anistia' e defende educação como saída para garantir democracia
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia afirmou nesta quarta-feira (13), em entrevista à GloboNews, que as investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro, em 2022, mostram a importância de seguir defendendo a democracia. "São tempos muito doentes, em que a democracia, que foi uma conquista da humanidade nesse caminhar nosso [...] que isso seja usado em detrimento e contra as próprias pessoas." Cármen Lúcia não citou nomes ou investigados específicos, mas fez referência ao fato de que a chamada "minuta do golpe" – rascunho de um documento golpista encontrado com membros do governo Jair Bolsonaro – previa, inclusive, a prisão de ministros do STF. "E só estamos falando disso porque o golpe não deu certo. Se tivesse [dado certo], eu por exemplo seria um dos alvos preferenciais. [...] Tudo para mostrar que a democracia é frágil no sentido de ter os melhores valores, mas a construção democrática é permanente", disse a ministra.