Ao menos 41 universidades federais e 49 institutos estão em greve

Servidores federais reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Professores do Instituto Federal do Piuí aderem à greve. Eric Souza/g1 Ao menos 41 universidades, 49 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II estão em greve, de acordo com um levantamento realizado pelo g1. Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados. Procurados, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representam os professores e demais servidores federais não responderam até a publicação da reportagem. O Ministério da Educação também foi procurado, e declarou, por meio da assessoria de imprensa, que "vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias", e que "equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI [Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos], e da mesa setorial que trata de condições de trabalho." Abaixo, confira como está a situação pelo país. Norte Acre: servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve. Amapá: servidores do Instituto Federal do Amapá (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) aderiram à paralisação. Pará: as federais do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), Federal Rural da Amazônia (Ufra), e o Instituto Federal do Pará (IFPA) também estão em greve. Rondônia: a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Instituto Federal de Rondônia também estão paralisados. Nordeste Alagoas: tanto a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) quanto o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) estão paralisados. Bahia: 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Ceará, estão em greve a Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal do Cariri (UFCA) Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE). Maranhão: técnicos e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também aderiram à paralisação. Paraíba: estão em greve os técnicos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e professores e técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Pernambuco: a greve afeta pelo menos a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Piauí: dois campi do Instituto Federal do Piauí e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) Campus Teresina estão em greve. Rio Grande do Norte: o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aderiram à paralisação. Sergipe: estão paralisados o Instituto Federal de Sergipe (IFS) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Sul Rio Grande do Sul: a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), A Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e três campi do Instituto Federal do RS estão paralisados. Paraná: a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR) também estão em greve. Santa Catarina: estão em greve servidores da Universidade Federal de SC (UFSC), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) Sudeste No Espírito Santo, tanto o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) quanto a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) estão em greve. Em Minas Gerais, estão em greve a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). No Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Colégio Pedro II estão em greve. Em São Paulo, três campi do Instituto Federal de São Paulo e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram afetados p

Ao menos 41 universidades federais e 49 institutos estão em greve

Servidores federais reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Professores do Instituto Federal do Piuí aderem à greve. Eric Souza/g1 Ao menos 41 universidades, 49 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II estão em greve, de acordo com um levantamento realizado pelo g1. Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados. Procurados, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representam os professores e demais servidores federais não responderam até a publicação da reportagem. O Ministério da Educação também foi procurado, e declarou, por meio da assessoria de imprensa, que "vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias", e que "equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI [Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos], e da mesa setorial que trata de condições de trabalho." Abaixo, confira como está a situação pelo país. Norte Acre: servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve. Amapá: servidores do Instituto Federal do Amapá (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) aderiram à paralisação. Pará: as federais do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), Federal Rural da Amazônia (Ufra), e o Instituto Federal do Pará (IFPA) também estão em greve. Rondônia: a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Instituto Federal de Rondônia também estão paralisados. Nordeste Alagoas: tanto a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) quanto o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) estão paralisados. Bahia: 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Ceará, estão em greve a Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal do Cariri (UFCA) Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE). Maranhão: técnicos e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também aderiram à paralisação. Paraíba: estão em greve os técnicos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e professores e técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Pernambuco: a greve afeta pelo menos a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Piauí: dois campi do Instituto Federal do Piauí e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) Campus Teresina estão em greve. Rio Grande do Norte: o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aderiram à paralisação. Sergipe: estão paralisados o Instituto Federal de Sergipe (IFS) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Sul Rio Grande do Sul: a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), A Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e três campi do Instituto Federal do RS estão paralisados. Paraná: a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR) também estão em greve. Santa Catarina: estão em greve servidores da Universidade Federal de SC (UFSC), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) Sudeste No Espírito Santo, tanto o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) quanto a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) estão em greve. Em Minas Gerais, estão em greve a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). No Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Colégio Pedro II estão em greve. Em São Paulo, três campi do Instituto Federal de São Paulo e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram afetados pela paralisação dos servidores. Centro-Oeste No Distrito Federal, a Universidade de Brasília (UnB) está paralisada. No Mato Grosso, oito campi do Instituto Federal do Mato Grosso também aderiram à paralisação, assim como a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No Mato Grosso do Sul, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estão em greve. VIDEOS DE EDUCAÇÃO