8 de janeiro: entenda por que julgamento do 1º réu da região de Campinas foi adiado no STF

Nova prova foi incluída no processo. Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, é morador de Jaguariúna, e foi preso após a invasão ao prédio do Congresso Nacional. Invasão de golpistas Reuters/Antonio Cascio O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou, na terça-feira (26), o nome de Reginaldo Carlos Begiato Garcia do julgamento em plenário virtual pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), quando houve invasão e depredação das sedes dos Três Poderes do Brasil. O réu seria o primeiro da região de Campinas (SP) a ser julgado. ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Campinas De acordo com a defesa do réu, a exclusão do nome dele do julgamento aconteceu por conta da inclusão de uma nova prova ao processo. O documento é um lado pericial no celular de Garcia. Agora, tanto o acusado quanto os advogados vão analisar a nova prova e só depois o novo julgamento será marcado. Ainda não a data para a análise acontecer, segundo o STF. Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, é morador de Jaguariúna (SP), e foi preso após a invasão ao prédio do Congresso Nacional. Os julgamentos de outros cinco réus previstos para começar na terça-feira foram mantidos. O ministro Alexandre de Moraes votou a favor da condenação. Eles são julgados pelos seguintes crimes: Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Golpe de Estado; Associação criminosa armada; Dano qualificado; Deterioração do patrimônio tombado. Até agora, o Supremo já condenou três réus pelos ataques às sedes dos Três Poderes. A maioria dos ministros entendeu que houve uma clara intenção por parte de uma multidão de tomada ilícita de poder, com uso de meios violentos para derrubar um governo democraticamente eleito. As ações penais estão sendo julgadas de forma individual no plenário virtual da Corte. Os demais ministros podem inserir seus votos no sistema até 2 de outubro. Quem é o réu? Reginaldo Carlos Begiato Garcia é técnico de logística e foi preso após invasão no Congresso. Ele é acusado de participar de um grupo que invadiu o Congresso para depredar as instalações, quebrando vidraças, móveis, computadores, obras de arte, câmeras de circuito fechado de TV. A defesa pediu a absolvição dele. Os advogados alegam que ele foi a Brasília participar de uma manifestação pacífica, mas que infelizmente no decorrer da manifestação ocorreu uma grande confusão e depredações que vão totalmente ao contrário do que ele acredita, sendo que ele não praticou nenhum ato ilícito. Saiba quem são os outros cinco réus. Os condenados No julgamento dos três primeiros réus, a maioria do STF também afirmou que os ataques configuraram o chamado crime de multidão, quando um grupo comete uma série de crimes, sendo que um influencia a conduta do outro, num efeito manada. Com isso, todos precisam responder pelo resultado dos crimes. Os dois réus condenados a 17 anos de prisão foram: Aécio Lúcio Costa Matheus Lima de Carvalho O réu condenado a 14 anos foi Tiago Mathar - a diferença no tamanho das penas é porque os ministros entenderam que ele não incitou os ataques durante a invasão ocorria, portanto, não fez postagens incentivando. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

8 de janeiro: entenda por que julgamento do 1º réu da região de Campinas foi adiado no STF

Nova prova foi incluída no processo. Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, é morador de Jaguariúna, e foi preso após a invasão ao prédio do Congresso Nacional. Invasão de golpistas Reuters/Antonio Cascio O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou, na terça-feira (26), o nome de Reginaldo Carlos Begiato Garcia do julgamento em plenário virtual pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), quando houve invasão e depredação das sedes dos Três Poderes do Brasil. O réu seria o primeiro da região de Campinas (SP) a ser julgado. ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Campinas De acordo com a defesa do réu, a exclusão do nome dele do julgamento aconteceu por conta da inclusão de uma nova prova ao processo. O documento é um lado pericial no celular de Garcia. Agora, tanto o acusado quanto os advogados vão analisar a nova prova e só depois o novo julgamento será marcado. Ainda não a data para a análise acontecer, segundo o STF. Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, é morador de Jaguariúna (SP), e foi preso após a invasão ao prédio do Congresso Nacional. Os julgamentos de outros cinco réus previstos para começar na terça-feira foram mantidos. O ministro Alexandre de Moraes votou a favor da condenação. Eles são julgados pelos seguintes crimes: Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Golpe de Estado; Associação criminosa armada; Dano qualificado; Deterioração do patrimônio tombado. Até agora, o Supremo já condenou três réus pelos ataques às sedes dos Três Poderes. A maioria dos ministros entendeu que houve uma clara intenção por parte de uma multidão de tomada ilícita de poder, com uso de meios violentos para derrubar um governo democraticamente eleito. As ações penais estão sendo julgadas de forma individual no plenário virtual da Corte. Os demais ministros podem inserir seus votos no sistema até 2 de outubro. Quem é o réu? Reginaldo Carlos Begiato Garcia é técnico de logística e foi preso após invasão no Congresso. Ele é acusado de participar de um grupo que invadiu o Congresso para depredar as instalações, quebrando vidraças, móveis, computadores, obras de arte, câmeras de circuito fechado de TV. A defesa pediu a absolvição dele. Os advogados alegam que ele foi a Brasília participar de uma manifestação pacífica, mas que infelizmente no decorrer da manifestação ocorreu uma grande confusão e depredações que vão totalmente ao contrário do que ele acredita, sendo que ele não praticou nenhum ato ilícito. Saiba quem são os outros cinco réus. Os condenados No julgamento dos três primeiros réus, a maioria do STF também afirmou que os ataques configuraram o chamado crime de multidão, quando um grupo comete uma série de crimes, sendo que um influencia a conduta do outro, num efeito manada. Com isso, todos precisam responder pelo resultado dos crimes. Os dois réus condenados a 17 anos de prisão foram: Aécio Lúcio Costa Matheus Lima de Carvalho O réu condenado a 14 anos foi Tiago Mathar - a diferença no tamanho das penas é porque os ministros entenderam que ele não incitou os ataques durante a invasão ocorria, portanto, não fez postagens incentivando. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas